Manuel Pellegrini voltou esta terça-feira a dar uma oportunidade a um jovem jogador com nacionalidade portuguesa.

Num jogo da Taça da Liga inglesa, o treinador do multimilionário Manchester City fez alinhar de início Marcos «Rony» Lopes. E o futebolista, de 18 anos, ofereceu dois golos.

Marcos Lopes é um nome conhecido mesmo para quem não está especialmente atento. ( veja a história, contada pelo próprio)

Foi chamado à primeira equipa pelo anterior treinador da equipa, Roberto Mancini. Este ano tem sido um dos melhores na Champions sub-19 criada pela UEFA.

Marcos Lopes passou pela formação do Benfica, recebeu um convite do Manchester City e não hesitou.

Nesta história não me interessa o lado demagógico, ao estilo vejam lá, é tão bom e o Benfica deixou-o sair. Isso sucede um pouco por todo o lado, não é sequer notícia. O que gostaria de salientar é a qualidade da oportunidade oferecida por Pellegrini.

Apostar num jovem jogador, arte de difícil domínio para a qual não estão preparados todos os treinadores, é mantê-lo a trabalhar com os melhores. Treiná-lo, observá-lo, ajudá-lo a crescer. E, sobretudo, oferecer-lhe minutos. De forma razoável, coerente e sólida.

Esta noite, Pellegrini manteve muitos dos jogadores mais utilizados do Manchester City. E juntou-lhes Marcos Lopes, que assim teve condições para render e evoluir. Tão simples. Tão bem feito. Formar é isto.