O presidente da Liga rebateu esta quarta-feira a ideia de que está «agarrado ao poder». Mário Figueiredo garante que não tem motivos para abandonar o cargo e que pretende cumprir mandato.

Figueiredo, que falava à margem de um debate promovido pelo International Club of Portugal sobre a «Economia da Indústria do Futebol», comentou a recente contestação dos clubes profissionais, nomeadamente no último Conselho de Presidentes, realizado na semana passada. «Não estou agarrado ao poder. Tenho o objetivo de cumprir o mandato para o qual fui eleito democraticamente e não fugi um milímetro daquilo que os clubes me incumbiram de fazer. Enquanto estiver a fazer aquilo para que fui eleito, não tenho motivos para abandonar a função.»

O dirigente também considera ser cedo para falar em recandidatura. «Estou a trabalhar no mandato que me concederam e estou focado em fazer o que me pediram. O mandato termina em junho e é prematuro falar numa possível recandidatura à presidência da Liga.»

O Relatório e Contas da LPFP, relativo à época 2012/13, deverá ser apresentado aos clubes na próxima semana, em Assembleia-Geral. «Em princípio será na próxima semana. Já temos as contas feitas, faltava o parecer do Conselho Fiscal e hoje ou amanhã já teremos o documento original. A partir daí será convocada a Assembleia-Geral.»

O Conselho de Presidentes do futebol profissional, de 25 de fevereiro, foi suspenso, devido à contestação generalizada à situação no organismo. Os dirigentes anunciaram para breve, em local que não a sede da Liga, uma reunião entre todos os emblemas para definir o futuro do organismo, sem a presença de Mário Figueiredo.