Aos 34 anos, Chaínho pondera seriamente colocar um ponto final numa carreira rica em experiências e com bastantes títulos para recordar.
O médio cresceu no Casa Pia, ganhou notoriedade no Estrela da Amadora e foi pentacampeão no F.C. Porto, antes de começar a experimentar outros campeonatos.
Internacional pelas camadas jovens de Portugal, ainda foi chamado para representar a selecção de Angola no Mundial de 2006. A FIFA não autorizou. «Gostava de ter disputado um Mundial mas, fora isso, fiquei feliz com a minha carreira».
Nessa altura, jogava no Marítimo, mas também representou o Nacional da Madeira. Lá por fora, esteve no Saragoça (Espanha), Panathinaikos (Grécia), Alki Narnaca (Chipre) e Shanin Bushehr (Irão).
Agora, olha para o futuro sem medo, garantido que está preparado para trocar os relvados por uma carreira extra-futebol. Lamenta a parca aposta dos clubes em jogadores experientes, mas atira de pronto: «Nunca fui de me deslumbrar. Se não ganhar 20, ganho 5, se não ganhar 5, ganho 2. Não tenho receio».