O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol abriu um processo de inquérito devido aos incidentes ocorridos na reta final do Benfica-Sp. Braga, com muita confusão entre jogadores, equipa técnica e outros funcionários do staff das duas equipas.

Na sequência dos incidentes, o árbitro Luís Godinho acabou por mostrar três vezes o cartão vermelho.

A Ricardo Lemos, assessor de imprensa do Benfica, que viu ser-lhe instaurado ainda um processo disciplinar, a Fernando Ferreira, treinador de guarda-redes do Benfica, e a Tiago Lopes, preparador físico do Sp. Braga.

De acordo com o mapa de castigos, no elemento da equipa técnica do Benfica esteve o rastilho que originou toda a confusão: «Retardou o reinício do jogo da equipa adversária, agarrando a bola, tendo com essa ação impedido o recomeço de jogo originando uma altercação generalizada», registou o árbitro no relatório do jogo. Por isso, Fernando Ferreira foi suspenso por um jogo e multado em 1.530 euros, enquanto Tiago Lopes, acusado de ter deixado a área técnica para agir «de forma inflamatória», foi também suspenso por um jogo e multado em 1.300 euros.

O comportamento dos adeptos no jogo que terminou com a vitória do Benfica por 1-0 custou ainda aos cofres da SAD encarnada mais de 20 mil euros em multas: 9.560 pela deflagração de vários artefactos pirotécnicos e 10.200 devido ao arremesso de dispositivo de cigarros eletrónicos que atingiu Matheus, guarda-redes do Sp. Braga, no momento em que recebia assistência médica. Ficou ainda registado no relatório que Franclim Carvalho, adjunto do Sp. Braga, foi também atingido por um copo de plástico arremessado da bancada, o que valeu ao Benfica outra multa de 1.530 euros.

O Conselho de Disciplina multou ainda o Benfica em 1.020 euros pelo comportamento dos apanha-bolas por terem retardado a reposição das bolas em jogo.