Depois de Casillas e Cristiano Ronaldo, Sérgio Ramos. O Real Madrid abriu o ano a fazer passar pela sala de imprensa as suas principais referências. Agora, o defesa fala do momento difícil da equipa e também do facto de Casillas ter sido suplente, num discurso apaziguador.
«Quando as coisas não saem como queremos devemos unir-nos mais», disse, recusando a ideia de que haja ansiedade na equipa, que já está a 16 pontos do Barcelona na Liga espanhola, e fazendo auto-crítica: «No futebol há séries más e nos últimos jogos as coisas não saíram como queríamos. Mas as férias calharam bem para refletirmos e exigir mais a nós próprios, começando por mim, que talvez possamos dar algo mais.»
Quanto a Casillas, Sérgio Ramos, que já foi igualmente deixado por Mourinho no banco, diz que o treinador é soberano. «São decisões técnicas e não temos nada que nos meter nisso. Como disse o Iker, não somos máquinas e temos momentos, mas acima de tudo está a decisão técnica», afirma, para negar divisões no balneário por causa deste tema: «O Iker esteve aqui e essa pergunta não é para mim. Se me autorizasse dizia, mas o melhor para opinar é o Iker. Tenho uma grande relação com ele, somos bons amigos. Evidentemente uns podem ter uma opinião e outros outra, mas o mister é que manda. Onde manda o mestre não manda o marinheiro.»