Carlos Brito, treinador do Rio Ave, analisa a vitória fora sobre o Olhanense, neste domingo, na 18ª jornada da Liga, em declarações no final, na sala de imprensa:

«Em primeiro lugar gostaria de, em nome de todos os elementos do Rio Ave, especialmente dos jogadores, dedicar esta vitória ao Fábio Faria, nosso jogador e companheiro, que na semana passada teve uma situação complicada. É a ele que dedicamos este triunfo e também por isso veio connosco, por uma questão de solidariedade. Em relação ao jogo, pela primeira parte, tornou-se justa a nossa vantagem, num período em que surgimos como uma equipa atrevida e confiante. Na segunda parte, foi natural que o Olhanense tivesse mais ascendente, como teve até determinada altura. A partir de um determinado momento, conseguimos estar mais tempo no meio-campo do Olhanense e diluímos a sua pressão. A segunda parte é fruto da necessidade de pontos, em que encolhemos um pouco porque o momento o exige, o que pode ter um resultado negativo. Parabéns aos jogadores, que têm andado tristes, mas não temos tido sorte em determinados momentos. Uma vitória fora, num campo difícil, frente a um bom adversário, merece que dê os parabéns aos meus jogadores, que não passaram a ser muito bons tal como não eram maus quando a equipa não conseguia ganhar fora. Não tem sido fácil motivar a equipa, por vezes injustiçada.»

[Sobre o golo no primeiro minuto] «Precisávamos de ganhar e pontuar fora, porque em casa tínhamos cumprido bem. Somos das equipas com menos golos sofridos em casa. Por isso, é muito subjectivo dizer se ajudou, é um factor motivador mas a equipa podia ter tendência a recuar, o que não aconteceu. Foi motivador.»