Filho e adjunto de Carlo Ancelotti, Davide não esconde o desejo de tornar-se treinador principal. Em declarações reproduzidas pela Gazzetta dello Sport, assumiu essa ambição, rejeitou a ideia de que o pai privilegiou o clã no Bayern Munique e até brincou com a saída do emblema bávaro: «Dizem que só se é treinador depois de se ser despedido. Até agora, o meu nunca tinha sido despedido. Pode ser que agora seja treinador.»

David Ancelotti sente-se «um privilegiado» por já ter trabalhado no PSG, no Real Madrid e no Bayern. Sempre com o pai e a rejeitar algum tipo de benefício por ter o apelido que tem.

«Li que em Munique as coisas correram mal porque o meu pai deu demasiado espaço aos familiares, criou um clã, mas a realidade não é essa», começou por defender. «Todos os treinadores têm o próprio staff e confiam neles, sejam familiares ou não», argumentou Davide Ancelotti. «Tal como o grande preparador físico que é Giovanni Mauri que trabalha connosco e com o filho. Foi feio, e até incompreensível, que tenham falado em clã», rematou.

Davide Ancelotti lembrou então o facto de o pai nunca ter sido despedido e que agora, usando da ironia, «seja treinador» finalmente. A concluir, o filho de Carlo disse que não sabe o futuro, mas que o pai deve voltar para Vancouver, Canadá, onde vive e que ele próprio quer chegar a ser técnico principal.