Pedro Caixinha fez o lançamento do embate desta terça-feira frente ao Braga, desmentindo os nomes de Marcos, Keita ou Meyong como possíveis reforços. E neste arranque da Taça da Liga o técnico do Nacional espera obter a primeira vitória na Choupana mas não se diz obcecado por tal.

«Teoricamente, estas são as duas equipas que têm a ambição de chegar à meia-final, pelo menos, sem menosprezar o Penafiel e o Portimonense. Esperamos ser claramente superiores. O Braga é uma equipa que de alguns anos a esta parte tem a aspiração de ganhar títulos e troféus. O seu treinador disse que tem a ambição de ganhar esta prova e nós também a temos. E o historial do Nacional é superior ao do Braga porque já estivemos numa meia-final. A nossa equipa está com muita confiança e ambição e é com isso que tudo faremos para começarmos o ano com três pontos e pensarmos em somar mais três na segunda jornada e, quem sabe, alcançar o apuramento. Mas queremos uma coisa de cada vez. Temos de ser autoritários e colocar em prática o nosso jogo sabendo que o adversário também tem condições para discutir o resultado», começou por afirmar, no lançamento da partida.

Quanto aos nomes que têm surgido como possíveis reforços ou até como dispensados. «A única coisa certa neste momento é que saíram o Tomasevic e o Nuno Pinto. Tudo o resto são especulações dos jornais. Este clube é gerido de dentro para fora e quando apresenta alguma coisa é quando está concretizada. Se nada foi anunciado é porque não existe. Temos um quadro de necessidades que já foi levantado e as situações serão esclarecidas a seu tempo», revelou.

Quanto à perseguição da primeira vitória (em noventa minutos), Caixinha desvaloriza a situação: «Não vivo obcecado com isso. Sei que o que tem decidido não termos obtido uma vitória nos 90 minutos são pequenos detalhes. A equipa tem demonstrado que está cada vez mais preparada essas situações. Mais tarde ou mais cedo, as vitórias vão aparecer. Contamos com isso já neste jogo».

Depois falou sobre o conjunto de Leonardo Jardim. «É uma equipa forte. Não assume o jogo claramente, mas é muito perigosa nas transições, de alguns anos a esta parte. Estamos preparados e sabemos como anulá-los, mas o mais importante é pensarmos em nós e na nossa identidade. E para isso garanto que estamos preparados», afirmou.

Por último, o técnico nacionalista abordou a não dispensa de Mateus por parte da federação angolana, enquanto o portista Djalma pode actuar no próximo fim-de-semana. «Quanto ao Djalma, tanto quanto sabemos, foi o próprio presidente do FC Porto a telefonar o presidente da Federação e o visto foi concedido automaticamente. Nós fizemo-lo pela via normal, ou seja, enviámos um fax e foi indeferido. Não estou muito preocupado com isso. Fizemos o que tínhamos de fazer, sabendo que havia um precedente. Pensamos que o precedente era para todos, mas pelos vistos não é bem assim», finalizou.