O jogo de terça-feira, frente à Ucrânia, marca o início de um novo ciclo na Selecção Nacional de sub-21. Moutinho, Manuel Fernandes, Djaló, entre outros, já não fazem parte dos planos de Rui Caçador, mas a verdade é que os novos internacionais portugueses têm que apagar uma má imagem deixada pelos anteriores sub-21, ao não trem conseguido o apuramento para o Campeonato da Europa na Suécia.
As esperanças portuguesas concentraram-se hoje em Gaia, onde vão preparar o jogo. Caçador reconhece que os objectivos não foram cumpridos no ciclo anterior, mas vê, neste novo grupo, qualidade suficiente para Portugal voltar a ter êxito. « Esta é uma equipa menos experiente, mas que integra dois escalões distintos de jogadores. A equipa de sub-20 com quem já trabalhei, e a equipa de sub-19 a cargo de Agustinho Oliveira, e que tem, também, jogadores com bastante qualidade», explica.
A fase de preparação que agora começa conta com sete jogadores internacionais sub-21, os restantes são todos nascidos no ano de 1988. « Esta equipa é formada por jogadores nascidos a partir de 88 e com sete internacionais sub-21, o que é importante pois confere experiência à equipa. É um projecto de renovação que a federação tem tido e que continua sobre minha responsabilididae pelo menos esta época. Não foi uma decisão fácil, mas é a decisão tecnicamente mais correcta. Decidimos manter os nossos cumpromissos deixando de fora os jogadores de 86 e 87, alguns deles já internacionais A», conta o seleccionador.
A selecção de sub-21 perdeu os seus nomes mais sonantes,mas Rui Caçador não se mostra incomodaddo com isso. « Não nos preocupamos com o facto de esta equipa ter mais ou menos jogadoeres mediáticos, o que nos preocupa é, durante estes seis meses, aproveitar todas as datas internacionais, que não são muitas, mais um plano de preparação que irá ser elaborado, mais a participação em alguns torneios internacionais, para chegar a Junho, ou Julho, com uma equipa construída».
Apesar de Queiroz ter substituído Scolari recentemente, a relação entre Caçador e o seleccionador principal mantém-se inalterada.« A relação é feita como sempre foi feita dentro da selecção nacional, com respeito hierárquico. Todo o trabalho é feito em função da selecção principal».