Os jogadores da União Barbarense, cansados das promessas da direcção, revolveram tomar uma atitude de «força» no último estágio da equipa, antes do jogo com o Palmeiras B, a contar para a série A2 do campeonato paulista. Do primeiro andar do hotel foi lançado um fogão, uma cama e outros objectos, em sinal de protesto com o atraso nos pagamentos.
A situação foi desencadeada pela ruptura do acordo entre o clube e a empresa suíça UB Corporation., devido à falta de pagamento. Segundo os dirigentes do clube, o acordo, assinado há três anos foi cancelado, apesar de não haver nenhuma cláusula contratual com referência ao rompimento. A Federação Paulista de Futebol já foi informada da situação e bloqueou de imediato alguns benefícios do clube.
O director financeiro da empresa, Ezzio Mosquini Filho, prometeu aos jogadores e à equipa técnica que os salários seriam liquidados, mas antes do jogo com o Palmeiras, no último domingo, disse ao técnico Níveo Caetano que todos iriam receber cerca 153 euros, referentes ao salário estipulado na carteira profissional, e um cheque com o restante com a data de 15 de Maio. A revolta foi geral.
«O senhor Ezzio, nos prometeu pagar tudo em dinheiro e agora vem dizendo que vai dar cheque para o outro mês? Será que ele pensa que somos moleques?», desabafou o central Fabiano Guarilha, um dos protagonistas da revolta.
Com a actual situação do futebol português, o que será se a moda pega?