O presidente do Boavista, João Loureiro, anunciou esta sexta-feira uma operação financeira aprovada por um consórcio de três bancos portugueses destinada a liquidar dívidas da instituição axadrezada que, nas palavras do seu dirigente máximo, foram constraídas em grande parte na construção do estádio do Bessa, antes do Euro-2004.
A novidade foi avançada durante a cerimónia de apresentação do internacional português Edgar Pacheco, proveniente do Málaga. Loureiro aproveitou para lamentar mais uma vez, aquilo que diz ter sido uma discriminação em relação ao clube boavisteiro na distribuição de apoios públicos antes do Europeu. Segundo o dirigente, esse aspecto estaria na origem das dificuldades financeiras sentidas pelo Boavista nos últimos anos.
O contrato com o consórcio, agora anunciado, prevê o pagamento de 1,25 milhões de euros por semestre, um passo que antecede a alienação de 27,5 por cento do capital da SAD a um parceiro ainda não identificado.