O Benfica iniciou o estágio no Algarve com um empate a uma bola com o Peñarol, campeão do Uruguai. Markovic marcou para os encarnados e Rodriguez para os uruguaios. Sílvio, Bruno Cortez e Markovic, surgiram no onze inicial do Benfica, no primeiro jogo de Garay, depois do regresso de férias. Em relação ao jogo com o Sion, o último disputado pelos principais jogadores da equipa de Jorge Jesus, mantiveram-se oito jogadores no onze.

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Não foram precisos muitos minutos para o Benfica cortar a melhor entrada em jogo dos uruguaios. Depois de acertadas as marcações e de Matic assenhorar-se do meio-campo, os encarnados pegaram no jogo, solidificado com a agitação que Salvio e Gaitan deram nas alas.

Sabe-se que o Benfica gosta de ter a bola no pé e de a trocar entre os seus jogadores, e isso foi conseguido, obrigando o adversário a encurtar os espaços, endurecendo as entradas e levando a quezílias entre os jogadores. Essa pressão era exercida ainda no meio-campo defensivo do Benfica e muito forte ao portador da bola.

Mas sempre que o Benfica acelerava, chegava com facilidade e com perigo à baliza do Peñarol. Foi assim no golo de Markovic, com o sérvio a entrar pela direita em velocidade e a tabelar com Gaitán, finalizando com um remate rasteiro. Lá está: velocidade e troca de bola, com segurança. O golo foi a cereja no topo do bolo, na excelente exibição do sérvio.

Tal como tem sido recorrente nestes jogos de preparação, as desatenções defensivas têm sido fatais para os encarnados, como se viu no golo do Peñarol: Sílvio viu Rodriguez entrar-lhe nas costas para rematar cruzado para o fundo da baliza.

Djuricic e Sulejmani deram continuidade ao perfume sérvio de Markovic e o Benfica, na segunda parte, acentuou a sua capacidade de troca de bola. Continuou a pertencer-lhe o controlo do jogo e construiu oportunidades suficientes para marcar e ganhar. Mas o Peñarol, mesmo chegando menos vezes à baliza de Artur, também o poderia ter conseguido.

A facilidade com que Ola John passava pelo seu adversário, associou-o aos melhores momentos dos encarnados nesse período, com Rodrigo, a desperdiçar as melhores ocasiões que os encarnados tiveram para finalizar com êxito.

Mais um empate do Benfica, em mais uma desatenção defensiva. Agora, nada conta, mas este é um aspeto que deve preocupar Jorge Jesus, que hoje completou 59 anos, e que urge ser retificado.

FICHA DO JOGO

EstádioMunicipal de Portimão

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

Auxiliares: Nuno Roque e Rui Cidade Silva

4º árbitro: Jorge Faustino

BENFICA: Artur Moraes; Sílvio (André Gomes, 81m), Luisão (Steven Vitória, 75m), Garay (Mitrovic, 61m) e Bruno Cortez (Melgarejo, 70m); Matic (André Almeida, 70m) e Enzo Perez (Ruben Amorim, 61m); Salvio (Djuricic, 61m), Markovic (Ola John, 75m) e Gaitán (Sulejmani, 61m); Lima (Rodrigo, 61m).

PEÑAROL: Castillo (Lerda, 61m); Baltazar Silva (Aguirre, 67m), Viera, Macaluso (Camargo, 67m) e Albín; Novick (Raguso, 46m), Píriz (Nicolini, 46m), Jonathan Rodríguez e Pacheco (Santiago Silva, 46m); Zalayeta (Leyes, 46m) e Jorge Rodríguez (Amado, 46m).

Ao intervalo: 1-1.

Marcadores: Markovic (17m), Jonathan Rodríguez (25m)

Disciplina: cartão amarelo a Gaítán (35m), Albín (35m), Matic (36m), Novick (43m) e Santiago Silva (76m).

Resultado final: 1-1.