«Foi uma final da Taça dos Campeões, que infelizmente não pude jogar por ter visto um amarelo contra o Marselha», começou por lembrar Veloso ao Maisfutebol. «Qualquer jogador quer estar presente numa final assim», afirmou. «Mas estive junto da equipa antes do jogo, durante os dias, e depois do encontro também. Quase me senti como mais um jogador da equipa», garantiu.
Mas Veloso sacrificou-se pela equipa na tal meia-final em que Vata marcou um golo milagroso que valeu a qualificação benfiquista para a final com o Milan. «No momento em que vi o amarelo não senti nada», recordou. «Nem sequer pensei nisso [que estaria afastado da final]. Sei que cortei uma jogada que podia dar o empate e atirar-nos para fora da competição», ressalvou. «Fiquei satisfeito no fim do jogo, e penso que só caí em mim no dia da final, quando estava sentado na bancada. Sabia que tinha feito aquilo para podermos estar ali, e se fosse hoje faria exactamente o mesmo», assegurou.
Mas, sentado na bancada, Veloso teve outra perspectiva do Ernst Happel Stadion. «Lembro-me que era um ambiente fantástico, quer no estádio durante o jogo quer nos dias anteriores quando se viam muitos adeptos nas ruas da cidade de Viena», afirmou. «Senti-me muito nervoso na bancada, certamente com uma ansiedade muito maior do que se estivesse lá dentro.»
O Benfica volta esta noite ao Prater, onde em 1990 perdeu a final da então chamada Taça dos Campeões Europeus frente ao Milan com um golo de Rijkaard.
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