Coentrão

Assistiu Salvio no empate, assinou a vitória do Benfica nos descontos e ainda evitou o quinto amarelo, apesar de Djalma lhe ter dado trabalho q.b.. Melhor era impossível.

Salvio

Recusou baixar os braços, mesmo com Gaitán, Saviola e Cardozo apagados. Esteve sempre muito perto da baliza de Marcelo, nem sempre a abordou eficazmente, mas estava lá no momento certo. A nove minutos do fim, após cruzamento de Coentrão.

Pablo Aimar

Trabalhou muito para um final feliz, mas, na impossibilidade de construir toda a história, os companheiros não conseguiram melhor desfecho para os incontáveis passes desenhados pelo argentino. Tal como Cardozo, viu Marcelo negar-lhe golo, na execução soberba de um livre directo.

Cardozo

Ficou a um poste de tornar-se no melhor marcador estrangeiro de sempre do Benfica no campeonato, ele que divide o protagonismo com o sueco Mats Magnusson, com 64 golos (apesar de ser o mais eficaz da história encarnada na soma das competições oficiais, com 91). O mais perto que esteve de bater Marcelo foi quando fez falta sobre o guarda-redes em cima do apito final. Pior mesmo é o facto de Cardozo não marcar há mais de um mês na Liga. O último golo foi a 22 de Janeiro, demasiado tempo para o melhor marcador dos encarnados.

Jardel

Não convenceu na estreia a titular, apesar da boa exibição em Alvalade, quando colmatou a expulsão de Sidnei. Lento, sem entrosamento, nervoso ou apenas deslumbrado com o ambiente na Luz, Jardel não foi a solução que o Benfica precisava. Baba foi quase sempre mais rápido que o brasileiro, que deixou a defesa demasiadas vezes desprotegida. Jesus não pode ter gostado.

Marcelo

Cinco grandes defesas adiaram a vitória do Benfica até aos minutos finais do desafio. Marcelo não começou bem, chegou mesmo a oferecer a bola a Saviola logo aos quatro minutos, temeu-se o pior junto da baliza insular, mas, depois, deixou os encarnados com os nervos em franja. Negou o golo a Luisão, Aimar, Salvio (57), Cardozo e Kardec. Foram cinco grandes momentos do guarda-redes do Marítimo, que estiveram muito perto de decidir o título na Luz.

Djalma

Um golo que não ajudou o Marítimo, mas que permitiu a festa a Norte durante alguns minutos. No regresso à titularidade, Djalma puxou dos galões e estreou-se a marcar no campeonato. Durante minutos que pareceram horas para os encarnados, o avançado angolano foi o fantasma do título na Luz. Fez gato-sapato de Fábio Coentrão, sobretudo na primeira parte, e só não teve melhor sorte porque Luisão e Javi García estavam mais atentos.