Foi chegar, ver e ser apresentado.

Vincent Kompany foi oficializado como novo treinador do Bayern Munique na tarde de quarta-feira, e esta quinta-feira já falou aos jornalistas.

Em conferência de imprensa, o treinador belga confessou que é um orgulho orientar a equipa germânica e revelou como quer que os seus jogadores joguem.

«As primeiras impressões são muito boas. Conheci gente muito amigável. Sei o quão grande é o Bayern. Estou muito orgulho e motivado para começar, a época podia ter início hoje», começou por dizer.

«Como treinador, tens de treinar consoante a pessoa que é. Eu cresci nas ruas de Bruxelas… quero que os jogadores do Bayern sejam corajosos e tenham personalidade com a bola. Quero que a equipa seja agressiva. Quero que a equipa represente o meu carácter, seja corajosa e agressiva», acrescentou.

Treinado durante largos anos por Pep Guardiola no Manchester City, Vincent Kompany rejeitou comparações com o técnico catalão e falou sobre a forma como a sua carreira de treinador tem evoluído, ele que deixou o Burnley para assinar pelo Bayern.

«Nunca trabalhei para um clube de topo. O clube de topo é o ambiente que se cria. É o trabalho que se faz com a equipa técnica. Os bons e os maus momentos é que definem o trabalho num alto nível. Já me sinto em casa e sinto que aqui posso continuar esta ideia», defendeu.

«Sou um eterno motivado. Acordo sempre motivado, sempre com a intenção de tornar as pessoas à minha volta melhores. Não me defino pelos anos de sucesso da minha vida, defino-me pelas alturas que foram difíceis», prosseguiu, antes de falar sobre Leroy Sané, extremo com quem partilhou balneário enquanto jogador no Manchester City.

«Tivemos um período incrível juntos no Manchester City. Eu era mais um capitão de equipa, por isso não será assim tão diferente agora. O Bayern é uma equipa talentosa e o Sané é um jogador talentoso. O meu trabalho é tirar o melhor dele e de cada jogador. Não vou fazer qualquer distinção», garantiu.

A terminar, Kompany foi questionado sobre a eventual surpresa que a sua contratação gerou no mundo do futebol: «Acho que a questão da surpresa é porque assumem que o Bayern foi o único clube que me ligou e isso só acontece porque sou uma pessoa privada. Talvez tenha ficado surpreendido com a primeira chamada, mas não foi a do Bayern.»