Valentim Loureiro, presidente suspenso da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) negou este sábado à tarde ter tido qualquer contacto com o árbitro Jacinto Paixão.
«Afirmo peremptoriamente que não tenho conhecimento de ser arguido no processo Apito Dourado por ter prometido o que quer que seja ao árbitro Jacinto Paixão. Nunca falei pessoalmente com este árbitro, nunca lhe telefonei, nada lhe prometi», afirmou Valentim Loureiro, que nega também ter contactado o árbitro no sentido de beneficiar o Boavista num jogo da época passada com o Estrela da Amadora.
O major reagiu, em conferência de imprensa, à notícia avançada este sábado pelo jornal Expresso. O semanário noticia que Valentim Loureiro e o seu filho João, actual presidente do Boavista, prometeram melhorar a nota do árbitro se este favorecesse os «axadrezados». No entanto, e segundo o Expresso, «a suspeita de viciação ficou diminuída pelo facto de o Boavista ter perdido esse jogo».
«É redondamente mentira que eu tenha prometido o que quer que seja ao árbitro Jacinto Paixão», realçou Valentim Loureiro que também se insurgiu contra a violação do segredo de justiça, que acredita ter ocorrido neste caso.