Dez minutos depois de assinar o contrato com a federação italiana, Antonio Conte foi apresentado como o novo selecionador italiano. O ex-treinador da Juventus tentou desde logo deixar a sua intenção de jogar sempre para vencer. E surgiu com o objetivo de colocar a «squadra azzurra» entre as grandes seleções europeias; garantindo que não há lugares cativos na equipa nacional.

«Ninguém vai ser convocado sem o merecer. Todos vão ter de merecer esta camisola. E também têm de merecê-lo fora de campo. Quem me conhece sabe que, acima de um bom futebolista, ainda valorizo mais um grande homem», afirmou Conte, como relata a «Gazzetta dello Sport».

O novo selecionador quer que «os jogadores voltem a ter a ansia de serem convocados» tornando a equipa nacional «no clube mais importante e forte de Itália» com o objetivo de «diminuir o fosso para com os grandes da Europa». Conte promete «transferir» para a seleção a sua «mentalidade»: «procurar a vitória de forma feroz».

O jornal italiano avança que Conte receberá 8,2 milhões de euros por dois anos de contrato (mais eventuais bónus). O novo comissário técnico, pelo seu lado, que cumprirá à risca os parâmetros da federação italiana recusando prestar favores a quem quer que seja.

«Ninguém me imporá o que quer que seja, nem patrocinadores, nem jornalistas. Quem me conhece nem sequer deve colocar a questão. Porque eu, ao contrário dos meus antecessores, renunciei a todos os direitos de imagem», afirmou o técnico italiano.