O peso na folha salarial dos três grandes, bem como a longa duração de quase todos os vínculos, coloca os juros a um nível alto. O rendimento, apesar de algumas boas exceções, é proporcionalmente inverso: baixo.
No futebol não é raro escutar que um empréstimo mal sucedido pode prejudicar irreversivelmente a carreira de um jogador. Se assim for, há neste grupo de 75 nomes muitos com razão para estarem preocupados.
Nas três peças relacionadas com a análise, o nosso jornal detalha o número de jogos, os minutos de competição e os golos de cada um destes atletas.
SINAL POSITIVO: Ivo Rodrigues, David Bruno, Ricardo Pereira, além de Josué e Andrés Fernández (FC Porto); Fábio Cardoso, Pelé, Marçal, Nélson Oliveira e Friesenbichler (Benfica); Iuri Medeiros, Rúben Semedo e João Palhinha (Sporting);
SINAL NEGATIVO: Otávio, Ghilas, Quintero e Adrián López (FC Porto); Diego Lopes, Fariña e Mukhtar (Benfica); Filipe Chaby e Slavchev (Sporting).
A época é longa e muitos destes investimentos podem ser amortizados a médio/longo prazo. Os dados disponíveis, por ora, não sugerem grande entusiasmo no lançamento dos certificados de tesouro.
Em janeiro, para a reabertura do mercado de transferências, não é provável que se assista a um regresso de alguns dos atletas cedidos, e mesmo no final da temporada essa possibilidade não abrangerá a esmagadora maioria.
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