Está na moda e parece que os clubes vêem o negócio como uma boa maneira de fazer dinheiro. O Borússia Dortmund decidiu vender o nome do seu estádio, o Westfalenstadion, para conseguir resolver a crise financeira que atravessa. A confirmação chegou este domingo do director financeiro do clube alemão, Hans-Joachim Watzke, ao jornal «Westfalische Rundschau».
«Estamos a negociar com quatro grandes empresas. É idiota quem pensa que a soma recebida pela venda do nome do estádio servirá para contratar reforços», disse Watzke. Na próxima época, a infra-estrutura já terá outro nome e o negócio pode valer cerca de cinco milhões de euros por ano.
As dívidas do Borússia Dortmund, único clube da liga germânica cotado na Bolsa, poderão crescer no próximo ano até aos 134,7 milhões de euros.
A venda dos nomes dos estádios alemães serviram, até aqui, para financiar a construção de novas infra-estruturas ou para obras de remodelação dos actuais recintos. O campeão em título Bayern Munique joga no novo Allianz-Arena, depois da cedência do nome a uma seguradora, o Hamburgo no AOL-Arena (fornecedor de serviços de internet) e o Wolfsburg adoptou o Volkswagen-Arena (o construtor automóvel detém 80 por cento do capital do clube).