O Tribunal de Paredes esteve, esta sexta-feira, no campo de jogos do Aliados do Lordelo para fazer a reconstituição de uma alegada agressão a um árbitro assistente. O incidente aconteceu em 1998 e o processo cível aproxima-se agora da fase final.
A juíza responsável pelo caso, que opõe a família do agredido à Associação de Futebol do Porto (AFP), procedeu a uma reconstituição da suposta agressão com o intuíto de perceber se o «bandeirinha» Jorge Humberto foi, ou não, atingido propositadamente com um tijolo na cabeça. Estiveram também presentes membros da AFP, advogados e familiares da vítima, entretanto falecido.
No campo, procedeu-se a uma medição das distâncias entre o túnel de acesso ao campo e o balneário dos árbitros, a largura da porta de acesso a esse balneário, bem como a altura dos muros de protecção do campo, de forma a perceber se a agressão, tal como Jorge Humberto a descreve, poderá ter acontecido.
Após a agressão, o árbitro-assistente ficou em coma e com sequelas do incidente. No entanto, nunca conseguiu comprovar a agressão. O processo-crime foi arquivado por falta de provas conclusivas. O processo cível, entretanto instaurado, está agora na recta final, faltando apenas o veredicto. Com esta acção, ainda iniciada por Jorge Humberto, a família espera ser ressarcida pelo danos morais que sofreram.