Na primeira parte, houve muitos Siiiii, gritos por Ronaldo e um Al Nassr com apontamentos de bom futebol.

Na segunda, sem Cristiano e com um Celta de Vigo revigorado, os espanhóis dominaram em toda a linha e acabaram a golear por 5-0, no primeiro jogo deste Troféu do Algarve disputado esta segunda-feira, 17 de Julho.

Num jogo sem equipas portuguesas, não era de estranhar que Cristiano fosse a atração-maior de um jogo de pré-época.

E Ronaldo, que até nem marcou, não deixou de estar em evidência no primeiro tempo: teve duas boas chances para marcar e mostrou-se em forma no primeiro jogo de pré-temporada que disputou.

Na primeira, aos 13 minutos, o avançado esteve perto de fazer um chapéu de cabeça, mas a bola saiu perto do poste.

A segunda, já aos 27m, foi mais flagrante: com tudo para marcar e sem oposição, Cristiano voltou a cabecear ao lado.

Ainda assim, da primeira parte, ficou na retina uma boa prestação deste Al Nassr.

Ronaldo, Talisca, Ghareeb e Brozovic apresentaram-se a bom nível: são, sem surpresas, dos melhores elementos da equipa saudita.

Só que este foi um daqueles jogos com duas partes completamente distintas: se, na primeira, até se pode atribuir o ascendente aos sauditas, na segunda a história foi outra.

Rafa Benítez trocou todos os jogadores do 11 inicial e, já sem Ronaldo do outro lado, partiu para uma grande segunda parte.

A goleada começou a ser desenhada aos 58 minutos, por Gael Alonso. Daí em diante, os golos sucederam-se uns atrás dos outros.

Larsen fez o segundo, aos 63m, e Miguel Rodríguez o terceiro (72m).

Estar reduzido a 10 jogadores quase desde o início da segunda parte, por expulsão de Al Amri, não terá ajudado, mas a verdade é que os últimos 45 minutos foram uma total agonia para o Al Nassr.

Para se ter uma ideia, o lance de maior perigo foi um remate de Talisca que nem perto passou da baliza…

Perdidos em campo, os sauditas acabariam por sofrer mais dois: Larsen apontou um hat-trick, com golos aos 74 e 76 minutos.

A contagem acabaria por ficar por aqui, mas sempre com a sensação de que, se quisesse, o Celta teria marcado ainda mais.

E nas bancadas, nos minutos finais de um jogo de pré-época, até houve Olés