Agostinho Oliveira, responsável pela selecção de sub-23, destacou esta segunda-feira a importância desta categoria que, apesar de não contar com competições oficiais, permite acompanhar um conjunto de jogadores que já não têm espaço nos sub-21, mas que podem vir a ser alternativas para a selecção principal. O jogo desta terça-feira com a Irlanda do Norte, inserido no International Challenge Trophy, insere-se nessa política de observação.

«Este jogo permite a observação de competências que estes jovens podem desenvolver, que de outra maneira não seria possível, pois a seguir ao escalão de Sub-21 não tínhamos espaço para competição. Este escalão de Sub-23, que no percurso deste troféu [entre 2009 e 2011] nos permite observar jogadores entre os 23 e os 25 anos, possibilita acompanhar os jogadores no trajecto internacional que de outra forma não poderiam ter, a não ser através dos clubes ou se colassem à Selecção A», destacou o seleccionador no Estádio Municipal do Cartaxo, o palco do jogo desta terça-feira.

Neste sentido, Agostinho Oliveira destaca os exemplos de Yannick Djaló, Silvio e Paulo Machado, elementos habituais dos sub-23 que recentemente foram chamados à equipa principal. «É importante aglutinar neste escalão, porque no imediato não há outro, o celeiro de potenciais candidatos a integrar a selecção A.

Vieirinha quer mostrar-se aos portugueses

No treino desta segunda-feira, o seleccionador já pode contar com Miguel Lopes que se juntou ao grupo depois de ter jogado ao serviço do Bétis no passado domingo. Os capitães Vieirinha e Nuno Coelho assimilaram as palavras do seleccionador e dizem que vão entrar em campo para mostrar serviço. «Só temos de jogar o nosso futebol e estar sempre concentrados. Se estivermos nas nossas melhores condições, penso que sairemos vencedores», destacou primeiro Vieirinha, actualmente a jogar na Grécia, com a camisola do PAOK. «No meu caso, que estou a actuar no estrangeiro, esta é uma possibilidade de mostrar o meu futebol e o meu valor aos portugueses», concluiu o avançado.

Nuno Coelho, por seu lado, destacou «o bom ambiente» do grupo, onde praticamente todos se conhecem. «Sabemos que não há muito tempo para trabalhar e é sempre um pouco a correr que o fazemos, com dois ou três dias de estágio e jogo, mas já estamos habituados que seja assim. Desta vez não foi diferente e não há-de ser por essa razão que o resultado poderá ser pior. No pouco tempo que há, tentamos fazer o máximo e trabalhar os princípios que queremos que apareçam no jogo», contou o jogador da Académica.

As entradas para este jogo são gratuitas.