Emmanuel Adebayor tornou-se um dos jogadores mais acarinhados pelos adeptos madrilenos depois de marcar dois golos na vitória do Real Madrid frente ao Tottenham por 4-0, a contar para a primeira-mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Apesar de todos os elogios, o avançado merengue responde com trabalho.

«Na verdade, não me interessa muito o que se diz de mim, porque o futebol está cheio de altos e baixos. Segundo os media, no passado fim-de-semana era o pior jogador da equipa e agora dizem que sou quase um Deus. E se no próximo sábado se não marcar voltarei a ser mau. Na verdade, não quero queimar «o coco» com estas coisas. O que interessa é o trabalho duro diariamente nos treinos e durante os jogos», referiu Adebayor, em entrevista ao jornal espanhol As.

A derrota frente ao Sporting de Gijón na Liga espanhola deixou o Real Madrid a oito pontos da liderança. Adebayor confessou que depois do desafio era necessário fazer uma boa exibição. «O jogo frente ao Sporting foi muito mau e na terça-feira à noite todos dissemos: «Estamos aqui e estamos dispostos a lutar». Mourinho, antes do encontro, explicou-nos que a equipa vencedora deste primeiro encontro seria aquela com mais garra. Foi assim que aconteceu.»

Apesar da vantagem folgada frente ao Tottenham, o internacional togolês salienta que é preciso trabalhar na segunda-mão para arrecadar a vitória. «Nada está ganho. Quando queres matar uma cobra tens que lhe cortar a cabeça. O que estou a dizer é que temos que trabalhar para terminar o trabalho em Londres», atirou.

Sobre o futuro, Adebayor, que está emprestado pelo Manchester City ao Real Madrid, confessa que quer ficar na capital espanhola, mas a decisão é do clube blanco. «Eu quero ficar, mas o clube é que avaliará no Verão como eu me portei durante a época...», frisou.