Éder
É mais do que merecido o golo do jovem ponta-de-lança, que o perseguia desde o início da época. Foi um acaso mas assentou bem: na despedida dos jogos em casa esta época, frente aos rivais da Figueira. Ainda por cima, assistiu Sougou na jogada seguinte para a cambalhota no resultado. Uma noite de sonho.
Sougou
Mais um golo de um jogador que tem vindo a crescer com o final da época. Empolgou-se logo a seguir e poderia ter voltado a marcar mas a pontaria estava desafinada. Esteve melhor a assistir, pois pertenceu-lhe o centro para o belo golo de Saleiro. Contribuiu para o desgaste da defesa navalista, abrindo brechas que se revelaram fatais.
Paulão
Não foi só pelo golo, mas pelas inúmeras vezes que apareceu na área academista, na sequência de cantos, que merece destaque nesta partida. Mas há que dizer que o capitão navalista só se tornou temível no ataque porque esteve bem nas suas funções habituais na coordenação da defesa. Ao seu lado, João Real, titular pela primeira vez na Liga devido ao castigo de Diego Ângelo, teve um professor à altura.
Bolívia
Foi a surpresa no onze de Ulisses Morais, sobretudo porque sentou Marinho no banco. Foi o elemento destabilizador dos figueirenses na primeira parte, talvez porque os da casa não o esperavam na equipa. Actuou muitas vezes solto no ataque, desequilibrando nas jogadas de contra-ataque. Saiu lesionado.