A figura: Moussa

Estreia absoluta a titular do franco-senegalês recrutado em Janeiro. Chegou como ponta-de-lança, mas avisou que também sabia jogar a extremo esquerdo e foi assim que surgiu em campo. Esforçado, foi o primeiro a obrigar Gottardi a aplicar-se e ainda desmarcou Marcos Paulo para a melhor oportunidade da Académica na primeira parte. Ficou ainda ligado ao caso do jogo, quando o árbitro lhe anulou um golo por fora-de-jogo depois da «assistência» de um adversário.

Outros destaques:

Marcos Paulo

Para quem não era titular há tanto tempo, mostrou uma capacidade para encher o campo e assumir-se como uma das maiores ameaças para Gottardi. Tentou fazer um chapéu ao guarda-redes e ainda teve um par de situações na área madeirense, sempre com grande sentido de oportunidade. O facto de ter sido colocado a jogar à frente dos médios defensivos, na posição habitualmente ocupada por Cleyton, favoreceu-o e de que maneira.

Mexer

O central moçambicano mostrou-se quase intransponível nas bolas divididas e ainda somou a isso alguns cortes providenciais. Na primeira parte, ainda ficou na retina uma saída a jogar, em que tirou vários adversários do caminho, com direito a nota artística.

Gottardi

Disse presente nos momentos capitais, com algumas boas defesas, com destaque para forma como se opôs a uma tentativa de chapéu de Marcos Paulo, ou como vou junto à base do poste esquerdo da baliza para tirar um remate cheio de força de Salvador Agra.

Candeias

Espevito, foi dos mais dinâmicos do Nacional no ataque. Colocou Ricardo à prova, mas foi sobretudo na forma como liderou os contra-ataques que mais se destacou, sempre com muita acutilância e propósito nas ações.